Deborah Fialho Secco (
Rio de Janeiro,
26 de novembro de
1979) é uma
atriz brasileira. Iniciou sua carreira na
televisão aos oito anos de idade.
Deborah nasceu em uma família de classe média baixa, filha de Sílvia Regina Fialho, dona-de-casa, e de Ricardo Secco, professor de matemática, e tem dois irmãos, Ricardo e Bárbara.
Aos 8 anos de idade, estreou na TV fazendo publicidade; aos 10 anos, encenou seu primeiro espetáculo,
Brincando de Era uma Vez; e, aos 11 anos, atuou em sua primeira novela,
Mico Preto, da
Rede Globo. Pelos próximos quatro anos, dedicaria-se ao teatro, e, faria participações especiais em seriados e minisséries da Globo.
Enquanto atuou em peças, como
Sapatinhos Vermelhos, que lhe rendeu a indicação ao
Prêmio Coca Cola de Teatro, na categoria de Melhor Atriz Revelação, na televisão participou dos episódios "Tabu" e "Mamãe Coragem", do programa
Você Decide, além do especial infantil da
Escolinha do Professor Raimundo, em comemoração ao
Dia das Crianças, ambos em
1992. Em seguida, fez uma participação especial na minissérie
Contos de Verão e esteve na montagem da peça
O Soldadinho de Chumbo. Depois, encenou
A Roupa Nova do Imperador, de 1994, quando transferiu-se para a
TV Cultura, onde protagonizou o seriado
Confissões de Adolescente, na pele da esperta Carol, trabalho que a catapultou para a fama, lhe garantiu fama e reconhecimento, e lhe valeu o Prêmio da
APCA na categoria de Atriz Revelação.
Em 1995, retornou à Globo, onde permanece até os dias atuais com contrato exclusivo de artista do primeiro escalão, e atuou em sua primeira novela do horário nobre,
A Próxima Vítima. Em 1996 encarnou a espivitada Bárbara da novela
Vira-Lata, que durante boa parte da trama faz-se passar por menino, atendendo pelo nome de Tatu. Posteriormente, despontou na novela
Zazá, como Dora, neta da protagonista vivida por
Fernanda Montenegro, e, em 1998, atuou em sua primeira novela das seis,
Era Uma Vez, como Emília, garota travessa que mora no interior.
Em 1999, participou da novela
Suave Veneno, como a
maria-chuteira Marina. Devido ao grande sucesso de sua personagem, que exbanjava sensualidade e beleza, posou pela primeira vez para a
edição brasileira da revista
Playboy, na edição de aniversário de 24 anos da revista, em agosto daquele ano.
Em 2000, viveu a sua primeira
vilã em novelas, a Íris de
Laços de Família. A personagem a consagrou no horário nobre, acarretando assim, uma imensidão de fãs e admiradores por seu trabalho, muito elogiado pela crítica, até então, em todo o território nacional.
[carece de fontes] Devido ao enorme sucesso de sua última atuação, em 2001, ganhou sua primeira protagonista em novelas, a Cecília, de
A Padroeira. No mesmo ano, se divorciou do diretor
Rogério Gomes, com quem era casada desde 1997.
[1]
Em 2002 viveu novamente uma vilã na TV, porém diferente da outra, a vampira Lara, papel que interpretou na novela
O Beijo do Vampiro, é cômica e atrapalhada. Naquele ano, a mesma foi eleita a personagem de novelas mais querida pelos telespectadores. Por conta do grande apelo sensual e do grande destaque na novela por conta do sucesso de Lara, estampou a capa da
Playboy na edição de aniversário de 27 anos da revista, em agosto daquele ano.
[2]
Em 2003 integrou o elenco da novela
Celebridade, na pele de Darlene Sampaio, garota engraçada e sensual, que tinha como objetivo a fama a qualquer custo e aparecer em capas de revistas. Em 2005 encarnou a sua primeira protagonista do horário nobre, a sonhadora Sol de
América, uma mulher que tem como objetivo ganhar a vida nos
Estados Unidos, mesmo que seja como imigrante ilegal.
No ano seguinte, participou do quadro
Dança no Gelo, do programa
Domingão do Faustão, ficando em terceiro lugar. Na metade desse quadro, fraturou duas
costelas. Ainda neste ano, interpretou a sua terceira protagonista e ao mesmo tempo sua terceira vilã, a perversa Elizabeth, de
Pé na Jaca. Em 2007 fez uma participação especial na novela
Paraíso Tropical, como a prostituta Betina, amiga da vilã Bebel, de
Camila Pitanga, que aparece somente para atrapalhar o casamento do vilão Olavo, de
Wagner Moura, com Alice, de
Guilhermina Guinle.
Em 2008jco-protagonizou a novela
A Favorita, onde viveu a retirante ambiciosa e dissimulada Maria do Céu, moça de origem humilde que não aceita sua condição e faz de tudo para subir na vida. Depois de ser muito criticada em suas duas últimas atuações em novelas, foi bastante elogiada durante seu trabalho nesta novela.
Depois de dois anos morando juntos, no dia 6 de junho de 2009 casou-se com o jogador de futebol
Roger Flores em
Itaipava, região serrana do
Rio de Janeiro, em uma cerimônia discreta.
[3] O casal se separou em março de 2010.
[4].
Em 4 de março de 2010 a
Folha Online publicou um artigo a respeito de uma denúncia do
Ministério Público do Brasil, acusando Deborah Secco e outras 86 pessoas por
improbidade administrativa.
[5] A denúncia, acatada pelo juíz do
estado do Rio de Janeiro, descreve irregularidades na participação de Deborah Secco em propagandas dos governos de
Anthony e
Rosinha Garotinho, com os quais cinco familiares de Deborah teriam se envolvido para, segundo a denúncia, se apropriar irregularmente de dinheiro público. Segundo o jornal
O Globo, a denúncia indica que
contas bancárias de Deborah Secco receberam pelo menos 158 mil reais em recursos públicos desviados num esquema comandado por seu pai.
[6] Segundo a defesa da atriz, Deborah Secco, os dois irmãos e a mãe foram usados pelo pai dela, o empresário Ricardo Ribeiro Secco, como "
laranjas", sem seu consentimento; eles afirmaram não ter conhecimento das contas bancárias para onde foram desviados R$ 894 mil do golpe. Deborah e sua família tiveram todos os bens bloqueados por decisão da justiça.